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Estúdio de ópera

Breve História

Estúdio de Ópera AAM
Estúdio de Ópera AAM
Estúdio de Ópera AAM
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Estúdio de Ópera AAM

O Estúdio de Ópera é a disciplina de conjunto que faz parte do Plano de Estudos do Curso Oficial de Canto de Nível Secundário do Ensino Artístico, alia o canto, o movimento e expressão corporal e a representação (criação e desenvolvimento de uma personagem e contracena).

Sendo o estudo do Canto um exercício solitário, pretende-se envolver e incentivar a criatividade dos alunos num trabalho de grupo, na montagem e apresentação dum espetáculo em todas as suas vertentes (criação de cartazes, cenários, figurinos, portabilidade e adaptação ao espaço de apresentação, etc), assim como, dar-lhes a conhecer e a trabalhar o vasto e variado repertório operático e do teatro musical em geral. Esta disciplina está ainda aberta á participação de ex-alunos da AAM e também a alunos externos.


Neste âmbito foram já apresentados os seguintes espetáculos:


2009 – Árias e Duetos de Ópera – recital encenado nas Ruínas do Museu Arqueológico do Carmo, que incluía excertos das óperas As Bodas de Fígaro, A Flauta Mágica de Mozart e West Side Story de Bernstein.


2010 – A Rainha das Abelhas – Estreia no Teatro da Trindade da ópera infantil com libreto e música do compositor português Sérgio Azevedo e dirigida pelo maestro João Paulo Santos.


2011 – A Ópera dos três Vinténs (excertos) – de Kurt Weill no Teatro da Trindade e no Salão de Inverno do Teatro S. Luiz apresentado no âmbito do Dia Mundial da Voz.


2012 – Dido e Eneias – de Purcell, dois espetáculos apresentados na AAM. La Serva Padrona – de Pergolesi, dois espetáculos apresentados na AAM e no CCB integrado no evento “Dias da Música” no Espaço Música Livre. D. Giovanni (excertos) – de Mozart, dois espetáculos apresentados na AAM e no CCB integrado no evento “Dias da Música” no Espaço Música Livre.


2013 – L’enfant et les sortilèges – de Maurice Ravel com libreto de Colette apresentada no Teatro da Malaposta – Música do século XX, obra excecional do repertório operático que reúne vários géneros musicais (o fox-trot, a valsa, o jazz, um coral sacro…) de grande arrojo e complexidade harmónica e que, na partitura original foi habilmente suportada pela rica orquestração de Ravel, aqui adaptada às vozes existentes e com alguns efeitos e apontamentos de instrumentos em alguns momentos.


2014 – Elas e Elas - Um espetáculo apresentado no CCB e no Teatro da Malaposta, sobre o tema do amor e das relações entre os homens e mulheres, uma pequena viagem do repertório clássico da ópera, do teatro musical até às canções dos anos 60, aqui adaptadas e orquestradas de modo a que os géneros se conciliem, com o texto Amores Declarados, in Os meus problemas  e   excertos do texto Amor, in A Causa das Coisas de Miguel Esteves Cardoso como elemento unificador.

2015 – O Estranho Mundo de Jack - Com texto de Tim Burton e música de Danny Elfman foi apresentado no Auditório Camões. Uma fábula que começa na cidade de Halloween, mundo repleto de criaturas fantásticas que vivem durante todo o ano com o objetivo de preparar a noite de Halloween, mas em que o rei da cidade Jack Esqueleto, deprimido e cansado da rotina anual, descobre por acaso a cidade do Natal e tem a insólita ideia de tomar o lugar do Pai Natal e organizando um Natal inesquecível, festejando esta quadra de uma forma alegre. Apesar da sua boa vontade, Jack não consegue captar inteiramente o espírito natalício e os seus preparativos tomam um tom demasiado macabro, as crianças de todo o mundo acabam tristes e desiludidas com o novo Pai Natal.


2016 – Os Pecados Musicais – Recital encenado apresentado no CCB nos Dias da Música e no Auditório Carlos Paredes, inspirado no cruzamento dos sete pecados capitais com os musicais: “A soberba e o humilde desafinado”, “A preguiça de férias”, “Avareza fora de tempo”, “Gula preguiçosa”, ”Luxúria operática”, “Gula Gastronómica” e “Divas sem árias” – Árias e canções de John Lennon, Caldara, Mozart, Tom Jobim, Kurt Weill e Bernstein.


2017 – A Vingança da Cigana Ópera portuguesa do século XVIII com música de Leal Moreira e Libreto de Caldas Barbosa apresentado no Palácio a Ajuda, no CCB, Dias da Música e no Salão Tomás Borba. No bairro da Ribeira em Lisboa, decorre esta divertida comédia sobre as relações entre oito curiosas personagens do povo: Pepa, uma cigana, que vive de pequenos expedientes e lê a sina aos incrédulos, Monsu Pierre, cabeleireiro italo-francês homem viajado e requintado que se fixou em Lisboa para exercer a sua arte; Camila, a viúva garrida que ouve da boca de Pepa aquilo que queria ouvir e vai, pois então, fazer um casamento feliz com o homem que ela mesma escolheu; Lambisca, criada esperta e faladora; o mestre barbeiro Grilo, que sabe tudo o que se passa no bairro e é amante da criada; Chibante, amante da cigana, sargento do exército, fanfarrão e fadista na alma, apaixonado e choramingas; Tarelo, o marujo da beira do Tejo e vendedor de peixe, também ele amante da cigana e beneficiário da sua preferência, o que muito enfurece o sargento; por último, Cazumba, nome estranho saído da gíria afro-brasileira para um homem de cor que se exprime num português colorido e impregnado pelas suas origens, amigo e companheiro do Tarelo. Denota a influência da cultura afro-brasileira no texto de Caldas Barbosa e a presença do lundu e da modinha na música de Leal Moreira (duas das possíveis origens do género fado).

2018 – As Bodas de Santo António – Apresentada na Igreja de Santo António, no CCB Dias da Música e no Auditório da Escola Filipa de Lencastre, esta comédia de amor e intriga numa manhã de Santo António é uma adaptação portuguesa do libreto de Lorenzo da Ponte na ópera Le Nozze di Figaro. Música de W.A.Mozart. Durante a azáfama dos bordados que temem não concluir a tempo, as noivas de Santo António sentem grande rumor aquando da chegada dos seus novos vizinhos, uma família nobre italiana que se instala na melhor casa do bairro com todos os seus criados. Por entre as caixas repletas de preciosidades, os malões carregados de luxuosos vestidos e os poeirentos baús de relíquias, as noivas apercebem-se que nem tudo o que reluz é ouro. A criada Susanna parece atormentada, apesar de também o seu casamento com Fígaro estar para breve. A Condessa chora pelos cantos, embora tente passar despercebida. E por que razão o Conde não tira os olhos de Susanna? O melhor é continuarem a bordar, meninas, porque com tanta intriga já picaram o dedo mais de três vezes…


2019– Dido e Eneias- Henry Purcell, com apresentações no Palácio da Ajuda e Igreja do Loreto, foi o retorno a uma encenação baseada na projecção de imagens e movimentação que acompanham a acção numa visão plástica da acção, dando ainda maior relevância ao carácter dos personagens.

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